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GUILHERME
EUGÊMO
RONCONI 

PROPÓSITO

Guilherme Eugênio Ronconi

Minha jornada artística é uma ode à paixão e ao autodescobrimento. Percorrendo caminhos da expressão artística, fui guiado por uma inclinação inata para a arte, mergulhando profundamente na observação, na experimentação e no estudo autônomo.

 

Esta aventura solitária revelou-se um terreno fértil para descobertas, permitindo-me desenvolver uma voz artística distintamente pessoal.

 

A autodidaxia me deu o espaço de liberdade necessário, onde pude explorar as profundezas da minha visão criativa, livre de quaisquer barreiras convencionais ou expectativas preestabelecidas.

 

Mais do que um caminho para aprimorar técnicas, tornou-se um canal para dar forma às complexas experiências que me definem.

Desde a infância, experiências com a projeção da consciência despertaram uma curiosidade voraz, um anseio por compreender além do visível, instigando-me a usar a arte como linguagem para desvendar mistérios que as palavras falham em expressar.

MANIFESTO


"A ARTE COMO
JANELA PARA O
AUTODESCOBRIMENTO"

Num mundo repleto de questões existenciais a arte emerge como uma bússola para o autoconhecimento, uma promessa de descoberta e compreensão.

 

Este manifesto é um convite para aqueles que buscam sentido, revelando que a arte não é apenas expressão, mas um portal para o mais profundo ser. Ela desafia, questiona e, por fim, transforma, servindo como um espelho para a alma e uma janela para o infinito.

 

Convido você a se aventurar na arte, a se perder para se encontrar, a usar a expressão criativa como veículo para explorar o seu universo interior. Que a arte seja sua guia, iluminando caminhos de autenticidade e possibilitando uma vida vivida na plenitude de sua verdade.

 

Este é um apelo para viver além do convencional, para abraçar a incerteza e encontrar liberdade na expressão genuína. Permita-se ser inspirado pela arte, questionar o estabelecido e descobrir que a arte abre as portas da percepção, levando a uma compreensão mais profunda de si mesmo e do mundo.

ARTISTA:

Numa noite serena, Guilherme Eugênio Ronconi, aos quatorze anos, cruzou pela primeira vez com o abismo do inexplicável.

Ao despertar, encontrou-se aprisionado em seu próprio leito, imóvel, tomado por um silencioso pavor – teria o fim de sua existência terrena chegado tão abruptamente?

No entanto, ao se deixar levar pela curiosidade, testemunhou seu pai na sala, imerso na simplicidade do quotidiano, contrastando com a severidade de suas apreensões. A banalidade do quadro o conduziu à compreensão de que transpusera as barreiras do corpóreo; estava, de fato, experimentando uma projeção astral, um fenômeno extracorpóreo.

 

Com o tempo e a dedicação, o temor se transformou em fascínio. Guilherme aprimorou sua habilidade de transitar por essas águas misteriosas com a perícia de um navegador astuto. As escapadas noturnas, outrora erráticas e perturbadoras, evoluíram para incursões deliberadas além da cortina do perceptível, aguçando sua percepção e sensibilidade.

 

Estas odisséias através do cosmos paralelo da consciência não somente expandiram seu entendimento espiritual, mas igualmente se entrelaçaram à sua expressão artística. A arte de Guilherme é o espelho dessas travessias: suas telas são a concretização de universos situados na fronteira entre o sonho e a realidade. Cada traço é um ressoar de dimensões astrais, transposto em poesia visual.

 

A paleta de cores é escolhida não apenas pela estética, mas também pela ressonância que mantêm em diferentes estados de consciência. As formas que emergem em suas obras desafiam a lógica convencional do espaço, instigando o observador a um diálogo com o inimaginável.

 

Em suas obras, a interação entre luz e sombra sugere a coexistência de dimensões que se estendem e entrelaçam para além do nosso entendimento limitado. Cada peça é um portal, um convite silente para que os observadores permitam que suas essências se desprendam do ordinário e rocem o sublime.

Por conseguinte, a arte de Guilherme visa ser um vetor para a introspecção e a transcendência.

 

Suas criações são pontuadas de simbolismos sincretistas, reflexo da mescla religiosa do Brasil; são convites que desafiam os visitantes a se despojarem de suas barreiras físicas e a embarcarem, mesmo que momentaneamente, em uma expedição pelos olhos de alguém que já esteve além.

E assim se erige a conexão entre o artista e o espectador — cimentada pela quintessência imaterial da jornada espiritual humana, desvinculada de dogmas e credos.

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