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Alquimia da mente: Como transformamos impulsos em obras de arte

Atualizado: 21 de fev.

A sublimação, esse intrigante processo descrito por Freud, revela muito sobre como transformamos impulso em inovação. Imagine: aquela energia bruta que nos impulsiona a gritar ou correr é a mesma que, quando redirecionada, pode nos levar a pintar um quadro ou compor uma música. É a arte da mente fazendo malabarismos com o que somos por natureza e o que aspiramos ser.


Pulsão segundo Freud

E o que é mais interessante sobre a sublimação não é apenas como ela funciona, mas como ela se manifesta nas pequenas coisas do dia a dia. Quando você está irritado e decide ir correr, está sublimando. A energia negativa se transforma em endorfina, em saúde. Ou quando está ansioso e canaliza isso em jardinagem, as flores crescem com sua energia nervosa.


A ciência nos diz que essa reorientação de energia não só é saudável, mas também é uma fonte de criatividade. Um estudo da Universidade de Harvard apontou que as pessoas que sublimam regularmente tendem a ser mais resistentes a estresses psicológicos. É como se cada um de nós tivesse essa caixa de ferramentas psíquicas, pronta para converter a confusão em algo produtivo.


Leve isso para a sua vida. Ao se deparar com um impulso, antes de reagir, pergunte-se: como posso transformar isso em algo positivo? A resposta pode não ser imediata, mas a pergunta já é o começo da sublimação. E enquanto pensa, quem sabe não surge uma curiosidade que o leva a ler um livro, a estudar algo novo ou até mesmo a criar uma obra-prima. A mente humana é um laboratório de possibilidades, e a sublimação é uma das nossas mais valiosas experiências científicas.


*Sublimação de Freud atraves da arte


Gui Ronconi


As imagens utilizadas para a criação e ilustração dos conceitos discutidos foram geradas com a ajuda de ferramentas de inteligência artificial.

1 Comment


Cara, que texto incrível sobre a sublimação! Achei demais essa ideia de pegar o que a gente tem de mais instintivo, tipo aquela vontade louca de gritar quando estamos irritados, e transformar em algo criativo, como arte ou música. É como se nosso lado mais selvagem pudesse virar uma obra-prima, sabe? E essa parada de usar a energia das emoções, seja a raiva virando uma corrida ou a ansiedade transformando o jardim, mostra que dá pra fazer magia com o que a gente sente.

E ainda por cima, saber que isso faz bem pra nossa cabeça, tipo um escudo contra o stress, é algo que faz você pensar duas vezes antes de surtar. Vou começar a me perguntar mais vezes…


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